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domingo, 29 de julho de 2018

Review - Alone in the Dark - PC



Alone in the Dark - PC

Recentemente em uma dessas Summer Sales do Steam, estava eu garimpando pelas paginas da loja a procura de algum jogo bom e barato que poderia estar ali, bem escondido só esperando que alguém o encontrasse. E para minha surpresa foi exatamente isso que aconteceu. Quando quase que por um acaso eu encontro um tal de Alone in the Dark Anthology. Uma coletânea feita pela Atari e lançada no Steam, que conta com quatro jogos da serie Alone in the Dark, Alone in the Dark 1, Alone in the Dark 2, Alone in the Dark 3 e Alone in the Dark (2008). E o que mais me surpreendeu foi o fato de todos os comentários sobre os jogos, pelo menos dos três primeiros jogos, eram todos bem positivos, que a Atari estava de parabéns por ter disponibilizado os jogos em versões que funcionavam muito bem em PCs atuais. Não deu outra, tive que comprar.


Já que eu não tinha um PC na época em que Alone in the Dark foi lançado, minha experiência com o jogo foi na casa de um amigo que tinha um PC e tinha comprado o jogo. Alem de mim, existiam outros amigos e passávamos horas tentando desvendar os quebras cabeça que o jogo ia nos apresentando. Parecia até piada, mas assim que acabávamos de descobrir como avançar de um determinado lugar, e lá já estávamos travado em um outro lugar sem saber o que fazer. E isso ocorreu até o dia em que conseguimos terminar o jogo, depois de muito tempo, e muitas tentativas.


Tenho gravado em minha mente aquela imagem do carro chegando com uma musiquinha tocando bem estranha, diga-se de passagem, e ao fundo os sons das rãs e sapos coaxarem. Fora aquelas mãos bizarras nos observando por uma janela, e tudo isso, logo ali, no inicio do jogo. Era tudo para deixar qualquer moleque de sete, oito anos bem cabreiro.


Alem da musica sinistra do jogo, o ambiente em si também era bem assustador. Uma mansão toda em 3D, que apesar de ser bem quadrado, mesmo para época, era muito bem feito, com todas aquelas cores bem fortes em todos os lugares. Pelo menos na época, para mim, aquilo tudo era muito perfeito, em certos momentos até parecia que estávamos diante de um quadro, uma pintura de época, eu não tinha muito do que reclamar. Talvez uma das minhas únicas reclamações ia por conta da velocidade com que o nosso personagem se movimentava. Era tudo muito lento, praticamente ele se arrastava pelos corredores e quarto da mansão. Até para arrastar um baú, em um curto espaço o infeliz demorava uma eternidade. 


E tudo isso ficava ainda pior quando tínhamos que enfrentar algum inimigo. Primeiro que você tinha que entrar no menu, e ligar o sistema de Fight, para só então o nosso personagem ficar em posição de combate. E alem dele parecer um mongoloide lutando, a gente nunca tinha muita certeza se estávamos acertando o inimigo ou não, já que nosso personagem soltava uns gemidos, mesmo quando tentávamos atacar os inimigos, era tudo bem estranho e muito demorado. Mas quando em fim conseguíamos sair dessas situações, voltávamos à situação inicial, que era no controle de um investigador particular que foi enviado para a mansão em busca de encontrar um piano para um antiquário, e para a sobrinha do antigo dono, pois ela acreditava que nesse piano poderia estar escondido algo que explicasse o suicídio de seu tio. 


Alone in the dark foi desenvolvido e publicado pela Infogrames em 1992, e lançado para PC, 3DO e em 2014 recebeu uma versão para iOS feita pela Atari. O jogo foi aclamado pela critica, e é considerado o primeiro jogo de Survival Horror em 3D. E em 2009 a Empire colocou o jogo em sua lista dos 100 melhores jogos de todos os tempos. 



Vídeo





(Dissection)









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