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segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Review - Resident Evil 2 - Nintendo 64



Resident Evil 2 - Nintendo 64

Na época, o que se parecia improvável, se tornaria um dos maiores fenômenos da Nintendo. O mundo dos jogos estava mudando, agora os novos consoles apostavam nos CD´s para compor seus games, uma nova tecnologia que acabara de chegar que trazia consigo benefícios jamais antes visto, como a capacidade de armazenamento por exemplo. É claro que tudo nessa vida tem um porém, com esta nova tecnologia não foi diferente, como a tecnologia ainda estava por começar, os leitores responsáveis para ler os games no CD, não eram de um todo rápido o suficiente para poderem rodar os jogos sem os loadings, famosos nessa geração, aceitáveis até, na época, mas com o passar do tempo, intoleráveis, mais ou menos como acontece hoje em dia com a questão dos gráficos, o novo mal do mundo dos games, mas isso é para outra hora.


Resident Evil 2 para o Nintendo 64, foi um game que chegou tardio, é verdade, porém ele chegou. Como imaginar naquela época, que um game que necessitava de 2 CD´s, ia caber num único cartuchinho? Absurdo! Era o que todos diziam, mas ao se colocar o game no console, podemos ver, tamanho o potencial que aquele console tinha.


O jogo possuía tudo que os originais tinham, CGs, cutscenes, enredo, tudo, tudo ali espremidinho naquele cartucho, mas qual a graça então de se jogar novamente um game que todos já estariam cansados de zerar? Era uma pergunta que eu me fazia sempre que esbarrava neste console, aliás um dos motivos que me fizeram ir atrás dele, anos e anos depois. Ao colocar aquele cartucho (raro de se encontrar salvando) no console e jogá-lo, pude entender o seu valor.


Os gráficos, ligeiramente melhores que as versões mais comuns do jogo, já nos chama a atenção logo de cara, a ausência de loadings, poxa eu não esperava por essa, mas como assim? aquilo era um cartucho, onde já se viu loading em cartucho? Sim, e a coisa só ia melhorando, jogar aquele jogo ali, daquele jeito era algo diferente, como um pouco de tudo, na essência, sim é o mesmo jogo de sempre, mas se olharmos com atenção, conseguimos enxergar várias coisas diferentes nele, bobeiras, pode se dizer mas que fazem com que ainda dê vontade de se jogar novamente, um fator replay em outro console pode se assim dizer, porque não?


O áudio, por ironia do destino, tem a qualidade de CD, e porque não falar também que as músicas, assim como toda a sonorização do jogo é mais nítida e suave do que a de seus antecessores, se a Nintendo queria mostrar serviço, ela conseguiu.






|__CisNegro__|







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