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quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

Review - River Raid - Atari 2600



River Raid - Atari 2600

Muitos dizem que foram os jogos da “Actvision” que praticamente carregaram o Atari 2600 nas costas. Já que para muitos os jogos a Activision alem de serem jogos muito criativos e bem divertidos, eles eram muito bem feitos, todos conseguiam extrair bem toda a capacidade do console da Atari, coisa essa que não víamos sempre, já que convenhamos, existia cada jogo sem pé nem cabeça que você tinha que fazer muito esforço para conseguir entender o que estava acontecendo, “ET manda lembranças”. Que não é difícil entender o porquê de toda essa fama em cima dos jogos feito pela Activision.

E na lista de jogos populares da empresa vários são os jogos que se destacam, como o amado e porque não aclamado “River Raid”. Jogo que era praticamente obrigatório a qualquer um que possuía um dos diversos modelos do Atari 2600, ainda mais, porque o jogo depois de um tempo começou aparecer em tudo que era cartucho de vários jogos diferente. Então quase sempre quem tinha um Atari 2600 tinha mais de um cartucho com o bendito jogo River Raid.

Jogo que já chamava muito atenção pelo fato de ser bem diferente dos jogos de aviões que tínhamos na época. Já que nesse tempo era até que normal encontrar diversos jogos com aviões mais sempre seguindo um mesmo estilo, onde a aeronave ficava parada em baixo da tela atirando em tudo que aparecia na parte de cima. Já em River Raid isso era diferente, primeiro porque você não estava preso na parte de baixo do cenário, você tinha liberdade para se mover tanto para frente, quanto para os lados, alem de contar com a possibilidade de diminuir, ou então de acelerar a velocidade de sua aeronave. Liberdade essa que acabou dando novas possibilidades para os desenvolvedores na hora de criar o jogo.

Coisas do tipo, ter que passar em bombas de combustíveis durante o voo para encher o tanque e continuar a jogatina, ou então, ter que ficar atento durante todo o jogo com os aviões kamikazes que poderiam aparecer a qualquer momento e em qualquer direção foram muito bem feitas para o jogo. Sem contar que o jogo não se passava no céu ou no espaço como a maioria dos outros jogos, mas sim, você sempre estava sobrevoando um rio, onde que alem dos aviões kamikazes que já mencionei, ainda você teria que desviar ou tentar destruir barcos, helicópteros e outros aviões que ficavam o tempo inteiro cruzando de um lado para o outro do rio. E sempre levando em conta que em determinado ponto do rio existia uma espécie de ponte que você tinha que destruir para conseguir passar, caso contrario você batia nessa e perdia o jogo. Essas pontes também servem como “check point”, já que se você deixar sua aeronave ser atingida ou então cair por falta de combustível você iniciaria no lugar onde ficava a ultima ponte que você teve que passar.

A dificuldade do jogo era progressiva, conforme você destruía e passava pelas pontes que cruzavam o rio o jogo ficava mais difícil, os inimigos começavam a se movimentar cada vez mais rápido, e vários dos barcos que ficavam parados começam a se movimentar, fora os aviões e helicópteros que não param um minuto de cruzarem seu caminho. A parte sonora do jogo apesar de simples é agradável, diferente de outros jogos do console que tinham sons irritantes, aqui esses se encaixam bem, cada coisa apesar de simples tem um som bem característico, como quando você passa pelas bombas de combustível, e surge um som para indicar que seu tanque esta sendo completado. Apesar de não existirem muitos sons diferentes, a parte sonora também é bem eficiente.

O jogo ainda te dava a possibilidade de jogar com dois players mas de maneira alternada, enquanto um jogava e ficava tentando fazer o maior numero de pontos possível, o segundo player ficava literalmente secando o primeiro player torcendo para que esse perdesse o mais rápido possível. Graficamente falando o jogo também era bem bonito para os padrões da época, alem de ser bem colorido e não contar em parte alguma com aquele fundo todo preto como a grande maioria dos jogos do Atari 2600. Os cenários ao lado tinham pequenos detalhes, coisas como casas, apesar de serem bem poucas espelhadas pelas laterais, alem de uma espécie de nave parada ou sei lá o que era aquilo parada em certas partes, ou então, estradas asfaltadas que se conectavam as pontes que ligavam uma parte a outra do rio também faziam parte de todo o cenário do jogo.

River Raid foi desenvolvido e publicado pela “Activision” em 1982, para Atari 2600, o jogo também contou com versões para Atari 5200, Atari 8-bit, ColecoVision, Commodore 64, Intellivision, Sega SG-1000. O jogo criado por “Carol Shaw” faz parte do seleto grupo de jogos lançado para o Atari 2600 que ultrapassaram a marca de um Milão de copias oficiais vendidas.


Vídeo Gameplay


(Dissection)