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quarta-feira, 18 de julho de 2018

Review - Silent Hill - Playstation



Silent Hill - Playstation

Quando ouvir falar pela primeira vez em Silent Hill, tenho que dizer que não fiquei muito empolgado com o jogo. Mas não pelo jogo em si, mas pela forma com que o jogo foi descrito para mim. Certo dia uns amigos vieram até mim e contaram que tinham comprado e estavam jogando um jogo que era nos moldes de Resident Evil. E já que eu estava um pouco saturado de jogos naquele formato, achei que esse seria apenas mais um. Mas assim que meus colegas começaram a falar que era um jogo que eles não iriam jogar a noite de forma alguma, devido ao medo com que o jogo os faziam ficar, isso começou a chamar a minha atenção, já que nem de longe Resident Evil passava todo esse terror.


Silent Hill era diferente de todos aqueles jogos que eu já tinha jogado, e que eu considerava copias de Resident Evil, e porque não Alone in the Dark. Silent Hill era sim um jogo de terror, mas um terror psicológico. Diferente de outros jogos em que você joga com um personagem todo preparado, com treinamento militar e os cambaus. Em Silent Hill você estava no controle de Harry Mason, um completo infeliz sem conhecimento algum em armas, munido de um radio, uma lanterna e alguns pedaços de cano e madeira que esse ia encontrando pelo caminho coberto por uma espessa neblina que prejudicava sua visão, tentando alem de sobreviver, encontrar sua filha que avia desaparecido de forma misteriosa.


Cheryl era a filha adotiva de Harry, que junto com sua esposa aviam encontrado em uma estrada abandonada e adotado Cheryl ainda bebe. Anos mais tarde após a morte de sua esposa, Harry e Cheryl estão de férias, e resolvem ir para uma cidadezinha chamada Silent Hill, mas assim que esses estão se aproximando, fatos estranhos começam a acontecer, culminando com o capotamento do carro onde esses estão. Quando Harry desperta, percebe que Cheryl avia desaparecido, e que a cidade estava coberta por uma neblina misteriosa.


O interessante era que o jogo até tinha aquele ar de Resident Evil no começo, já que era em terceira pessoa. Mas assim que começamos a jogar, já notamos as claras diferenças, a começar pela mobilidade de Harry, que andava de uma forma toda desengonçada, difícil até de explicar, era uma mistura de lentidão, com desengonçado, não sei explicar bem. O jogo ainda contava com toda aquela neblina que dificultava e muito nossa visibilidade e que mais tarde descobriu-se que isso foi feito propositalmente pelos desenvolvedores do jogo devido a limitação de hardware do Playstation.


Apesar do jogo contar com uma excelente trilha sonora (quem não se lembra do tema introdutório do jogo), essa só aparecia em determinados momento, já que alem da neblina que estava ali o tempo todo para atazanar a sua vida. Existia um bendito radio, que você encontra logo no começo do jogo, que teoricamente serve para avisar quando um inimigo esta se aproximando de você. Tenho que dizer teoricamente, porque era um verdadeiro martírio ouvir aquele radio fazer seu sons de estática o tempo todo, se já não bastasse você percorrer por escolas, hospitais, e até esgotos horripilantes, ainda ter que ficar com aquele treco te avisando, atazanando o tempo inteiro. Fora o fato de que em certos momentos, o que já era complicado consegue ficar pior, já que com o decorrer do jogo uma sirene ira soar, e tudo aquilo que você já esta achando bem assustador começa a ser coberto por uma espécie de ferrugem, ou algo do tipo, deixando seus inimigos ainda mais cruéis, e os ambientes ainda mais medonhos.


Silente Hill foi desenvolvido pela Konami, e publicado para Playstation em 1999. O jogo contava com cinco finais diferente, sendo que um desses finais é o final UFO, que muitos costumaram a chamar. O jogo ainda contava com um sistema de aproveitamento de save, toda vez que você terminava o jogo esse pedia para que você salvasse em seu memory card, e assim quando fosse começar um novo jogo você poderia dar um load game, e iniciar o jogo já com alguns extra, mas obvio que a dificuldade do jogo também ia aumentando, então se você já começava pelo hard, o próximo save seria o hard 2, e assim sucessivamente. Outra curiosidade era que algumas ruas do jogo tinham nomes que foram inspirados em autores de livros de terror.


Vídeo Trailer





(Dissection)






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