Review - H.E.R.O. - Atari 2600 - Neo Player - Podcast, vídeos e reviews, tudo sobre videogames

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sexta-feira, 5 de junho de 2015

Review - H.E.R.O. - Atari 2600



H.E.R.O. - Atari 2600

Se existi algum videogame que marcou tanto a minha infância tanto quanto o Super Nintendo esse com certeza foi o Atari 2600, não lembro ao certo quando foi ou mesmo como foi que eu ganhei esse videogame, mais entorno de 1988/9 eu fui agraciado com um dos diversos modelos que existiam desse videogame aqui no Brasil.




Lembro-me de passar horas jogando naquele maravilhoso brinquedo (para mim até então videogame era visto como tal), lembro-me também de como foi mágico o dia em que eu acompanhado por minha mãe (já que na época eu deveria ter em torno de meus 6 anos de idade) fomos comprar um novo jogo para meu videogame e chegando a loja o vendedor nos revelava a existência de um cartucho a onde você não tinha somente um jogo, mais sim diversos jogos em um mesmo cartucho, não lembro quantos jogos vinham nesse famigerado cartucho, mas lembro que descobrir que existia tal coisa foi algo sem igual.



Não via a hora de chegar em casa para poder colocar aquele cartucho no meu videogame e jogar todos aqueles jogos, lembro de ter passado um bom tempo olhando e testando todos aqueles jogos, e mesmo descobrindo que alguns daqueles jogos que eu via no meu novo cartucho eu já possuía em cartuchos simples (de um só jogo) ainda sim existia ali vários outros jogos que eu nunca imaginei até o momento conhecer e um desses jogos era um jogo chamado H.E.R.O..

 Jogar H.E.R.O. pela primeira vez foi algo bem significativo, primeiro porque eu estava diante de algo que mesmo eu sendo bem novo já conseguia perceber que era diferenciado, pois eu conseguia ver ali na minha frente um jogo com uma qualidade gráfica bem acima dos jogos que eu já estava tão acostumado a ver nos outros jogos de Atari, não que não existisse jogos bem feitos no Atari, longe disso, mais não era assim uma coisa tão normal convenhamos, e a segunda coisa que me chamou a atenção foi a jogabilidade, como era fácil e gostoso controlar aquele personagem com uma hélice na cabeça (na época eu falava que era um helicóptero na cabeça).



Com o passar dos dias eu comecei a me dedicar única e exclusivamente com aquele jogo, ficava horas e horas descendo por aqueles caminhos, detonando paredes com bombas (dinamites), ou matando com laser os inimigos, morcegos e cobras que eu encontrava por todos aqueles labirintos, até conseguir resgatar os mineiros que estavam presos no fundo da caverna e assim contabilizar meus pontos.



Como todo bom jogo da época H.E.R.O. não era um jogo fácil e para você conseguir avançar você tinha que decorar, ou como eu fazia, escrevia/desenhava qual era o caminho que eu tinha que tomar para conseguir prosseguir no jogo, e já que não tinha como você saber o que estava por vir em fases que você ainda não tinha chegado, era sempre a boa e velha tentativa e erro, onde você descia por um caminho descobria que não tinha como passar e já anotava no seu caderninho para que na próxima vez você conseguisse passar pelo caminho correto.



H.E.R.O.  ou “Helicopter Emergency Rescue Operation” nome esse que eu só fui descobrir muito, mais muitos anos depois, pois naquela época eu nem imaginava que aquele nome se tratava de uma abreviação para o real nome do jogo, foi um jogo que realmente me marcou, mas que eu só consegui chegar ao seu final, ou como assim podemos chamar, já que naquela época jogos de ataria não tinha um final como conhecemos hoje em dia, era somente o fim da pontuação e vamos começar de novo, muitos anos depois quando já estava bem maior e melhor preparado para aquele desafio como assim podemos dizer.

Apesar de ser um jogo lançado em 1984 pela Activision, o jogo acabou se tornando muito popular e recebeu varias versões para outros consoles da época, como para o próprio modelo de Atari 5200, Commodore 64 e algum tempo depois uma versão repaginada para o videogame da SEGA o SG-1000 onde retiram a hélice da cabeça de nosso herói e colocaram nas costas dele um jet-pack, e ainda deixaram os gráficos para o jogo, um pouco mais infantilizados, se assim posso dizer. Todas essas outras versões do jogo tiveram algumas mudanças, sempre voltada para a parte gráfica, mais no final das contas a essência do jogo sempre era a mesma, você é um herói que tem que resgatar os mineiros que ficaram presos no fundo de uma mina.

















Vídeo Gameplay




(Dissection)