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quinta-feira, 4 de maio de 2017

Review - Punky Skunk - Playstation



Punky Skunk - Playstation

Punky Skunk é um daqueles casos curiosos, já que poucos conhecem o jogo, mas muitos desses poucos criticam o jogo, principalmente por seu mascote, o personagem principal “Punky”. Ele é acusado por muitos desses poucos, por ser um mascote um tanto sem carismas, e por possuir ataques um tanto sem criatividade, segundo os que o acusam.

Apesar de que temos que admitir que seja um pouco estranho jogar um jogo onde o personagem principal tem como principal ataque uma espécie de “Pum”, isso mesmo, um pum. Punky quando tem que atacar seus inimigos ele da uma pequena volta levanta o rabo e solta um gás meio amarelado que derruba seus inimigos. Mas em sua defesa pode-se levar em conta o fato de Punky ser uma espécie de gambá, então não seria muito de se estranhar do personagem possuir certos atributos, ou no caso ataques que caracterizam com o animal a qual ele foi inspirado, fora o fato que o personagem também executa ataques saltando na cabeça de alguns inimigos, mas ninguém se lembra disso, ou preferem deixar isso de lado para ter do que reclamar.

O jogo é todo em 2D, com cenários bem coloridos, que alias, acho que esse é um dos pontos que chamam atenção no jogo, já que é difícil você jogar e não notar o tão bem coloridos e diferentes uns dos outros são eles. Cada cenário é bem diferente, passando por cenários congelados a desertos, de florestas a picos de montanhas, todos sempre muito bem feitos, com boa quantidade de detalhes, e com imagens ao fundo que realça ainda mais o trabalho que os desenvolvedores tiveram com essa parte do jogo. Fora o fato que todos os inimigos do jogo também são bem diferentes entre si, e sempre contando com aquele ar de que foram inspirados em bichos de pelúcias do que em inimigos propriamente ditos.

E como estamos falando de um jogo básico de plataforma em 2D, onde ao completar uma fase você é levado para uma outra fase, mas antes dessa nova fase você tem que passar por uma espécie de mapa, bem ao estilo “Super Mario Bros.” de ser, mapa esse que alem de te dar a opção de escolher qual a fase que você pretende jogar em seguida, ainda existe a opção de parar para conversar com seus amigos e ficar conhecendo um pouco da historia e também conhecer um pouco dos objetos que você pode encontrar durante o caminho que te auxiliam e muito durante todo o seu jogo.

E como mencionei, durante o jogo contamos com alguns itens que serve para alem de facilitar nossa jornada, fazer com que consigamos prosseguir, já que alguns itens como, por exemplo, as garras que dão a habilidade para Punky sair escavando e com isso conseguir cavar até encontrar itens escondidos e também passagens para outros lugares e assim consigamos seguir enfrente. Temos ainda o paraquedas que serve para fazer Punky flutuar por um tempo e atingir lugares que apenas com um pulo convencional seria impossível, ou então, a prancha de Snowboard, que te da a possibilidade de chegar de forma bem mais rápida ao seu destino.

A historia do jogo é bem simples, o malvado “Badler Wolf” e seu exercito de ratos, começaram a poluir e destruir a ilha onde Punky e seus amigos “Nash” e “Kelly” vivem, e cabe a Punky fazendo uso das invenções de Nash e o auxilio de Kelly acabarem com o problema. O jogo apesar de ser um pouco longo é bem fácil, e você não vai encontrar grandes problemas quanto a isso. A parte sonora do jogo também é muito boa, você vai passar por todas as fases sempre acompanhado por uma musica ao fundo que se não é uma das mais marcantes que você já tenha escutado, ainda sim, cumprem seu papel muito bem, fora a parte de efeitos sonoros que também é bem diversificada e tirando o irritante som que Punky faz toda vez que da um salto, uma espécie de “yeahh, yeahh”, ou sei lá o que, de resto vai ser bem sossegado.

Punky Skunk foi desenvolvido pela “Ukiyotei” e publicado no Japão pela “Visit” em 1996, e pela “Jaleco” em 1998” nos EUA para “Playstation”. O jogo começou a ser desenvolvido para Super Nintendo e existem até fotos divulgadas de maneira oficial dessa versão, mas com o fim da geração dos 16 bits os desenvolvedores acharam melhor repaginar o jogo e lançar já como um jogo da nova geração de videogames de 32 bits que estavam a todo vapor.


Vídeo Gameplay


(Dissection)