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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Review - WinBack: Covert Operations - Nintendo 64



WinBack: Covert Operations - Nintendo 64

Na geração 32/64 bits jogos como “Metal Gear” e “Syphon Filter” faziam a cabeça da “molecada”, era bem normal você encontrar alguém comentando que estava jogando ou que já tinha joga um desses jogos quando não os dois, muito pelo fato de além de serem novidades para época esses realmente eram jogos muito bem feitos para os padrões da época.

Mas ambos os jogos não tiveram versões lançadas para o console da “Nintendo”, o “Nintendo 64”, oque para muitos era motivo de decepção visto que esses jogos eram realmente muito populares e se você era um dos proprietários de um Nintendo 64 e não tinha um Plastation em mãos, você não tinha muito o que fazer a não ser se lamentar ou esperar que alguma empresa lançasse algo parecido com esses jogos para o console, e foi exatamente isso o que aconteceu.

WinBack: Covert Operations é um daqueles jogos que logo que você começa a jogar fica pensando como esse jogo não se tornou tão popular quanto os outros jogos já mencionados anteriormente, visto que aqui você vai encontrar tudo o que você via em seus concorrentes e até mais, já que nesse ainda foram incrementadas algumas mecânicas que só veríamos a se tornarem populares anos depois em outros jogos.

Coisas como o tão popular “cover” sistema que ficou muito popular por fazer parte das mecânicas encontradas em “Gears of Wars”, a onde o jogador no controle de seu personagem consegue fazer uso de algum ponto no cenário do jogo para se esconder e aparecer momentaneamente só para efetuar seus disparos, essa mecânica já era parte fundamental de WinBack, mas inexplicavelmente quem levou a fama por inventa-la foi Gears of Wars jogo esse que foi lançados alguns anos mais tarde.

Mas além do sistema de cover a jogabilidade do jogo como um todo era muito boa, você poderia além de usar um botão para fazer cover, você ainda poderia ficar agachado, andar ou correr, rotacionar a tela para poder analisar o cenário, tudo coisas muito simples mas que feitas de maneira a favorecer a agilidade do gameplay.

O jogo conta a historia de um grupo de terrorista alto intitulado “Crying Lions” que invadem uma instalação militar denominada “GULF”, essa instalação por sua vez tem o controle de um satélite que possuiu a capacidade de disparar um poderoso tiro laser capas de destruir uma vasta área ao seu redor, porem esse para ser usado necessita de um tempo para ser carregado, tempo esse que é de 4 horas.

Não tendo muito para onde fugir o secretario de defesa entra em contato com uma agencia independente conhecida como “S.C.A.T.” (Special Covert Action Team), um grupo que é composto por 10 integrantes todos com habilidades diversas, esses por sua vez tem que invadir as instalações tomadas pelos terroristas e em menos de 4 horas tem que retomarem o controle do lugar, mas durante o caminho algo sai errado durante o voo de helicóptero e esse vem ao chão, o grupo é dividido e você no controle de “Jean-Luc Cougar” tem que além de adentrar as instalações do lugar ir aos poucos encontrando e resgatando seus companheiros que estão espalhados pelo lugar.

Apesar de o jogo ter uma boa jogabilidade uma coisa em que ele peca é na pouca variedade de armas que você consegue usar, você vai passar boa parte do jogo imaginando que mais a frente você vai encontrar algum lugar ou caixa que tenha alguma arma tão forte ou mesmo diferente para você pode se divertir mais, mas isso só fica na vontade mesmo, já que aqui a variedade de armas são bem escassas mesmo, isso ainda ficava mais escrachado no modo multiplayer do jogo a onde apesar de contar com um bom multiplayer esse acabava por vezes ficando sem graça e repetitivo com o passar do tempo devido a falta de variedades de armas. 

O jogo ainda conta com uma dificuldade moderada, aonde que apesar dos inimigos terem uma boa “IA” e não ficarem ali parados esperando os seus tiros, ou mesmo saírem de forma desordenada correndo para cima de você como se não houvesse amanha, esses ainda não são muito difíceis de serem alvejados, ainda mais conforme você vai aperfeiçoando suas habilidades no jogo, habilidades essa que vão ser muito colocadas aprovas em momentos em que você vai ter que enfrentar os chefes do jogo, onde que além de muita perícia esses vão te fazer descobrir sempre a melhor maneira/estratégia para consegui acerta-los e consequentemente derrota-los.

Graficamente falando o jogo era bem bonito mesmo para os padrões do Nintendo 64, e mesmo você conseguindo notar que em vários lugares os gráficos ficaram com um aspecto meio lavado, se assim posso dizer, isso também se deve a capacidade gráfico do console em questão, outra coisa que com o passar do tempo você também ia começando a notar era que o jogo sempre girava em torno de labirintos e puzzles, onde praticamente todos os caminhos eram pequenos labirintos mas que no fim levavam ao mesmo lugar e que em todo o final de labirinto tinha um pequeno puzzle para ser desvendado, e essas pequenas descobertas também poderiam contribuir para o final do jogo, já que esse contara com 2 finais um final bom e outro ruim.

WinBack: Covert Operations foi desenvolvido pela “Omega Force” e publicado pela “Koei” em 1999 para Nintendo 64 e no ano de 2001 esse também foi lançado para Playstation 2, versão essa que tinha como maior atrativo a notável melhoria gráfica se comparada a versão de Nintendo 64, e ainda contava com vozes entre os diálogos, coisa essa que desagradou muita gente, onde diziam que a dublagem foi tão mal feita que era melhor ficar com os texto da versão de Nintendo 64, e em 2006 o jogo ganhou uma sequencia “WinBack 2: Project Poseidon.



Vídeo Gameplay





(Dissection)