Totally Rad - Nintendo
No final da década de 80 e inicio da década de 90 um jogo que se tornou bem popular entre a "molecada" era o “Mega Man”, praticamente quase todo mundo que tinha um “Nintendo” 8-bits, ou seus similares já tinham jogado ou estavam jogando e tentando terminar as aventuras do herói azul.
“Totally Rad” ou “Magic John” como era chamado no Japão, apesar de ter certas semelhanças aos jogos do Mega Man essas eram logo esquecidas após poucos minutos de jogo, já que aqui encontramos algumas mecânicas novas, coisas bem diferentes do que víamos nos jogos do herói azul.
Em Totally Rad você joga com “Jack”, um jovem que foi contratado pelo magico “Zebediah” para ser uma espécie de ajudante/aprendiz, em certo dia durante um de seus treinamentos corriqueiros eis que são atacados por seres completamente desconhecidos, e durante esse ataque “Allison” a namorada de Jack foi sequestrada.
Jack não pensa duas vezes e sai em busca de sua amada, mas durante seu caminho Jack acaba por descobrir que na verdade o sequestro de sua namorada foi somente um chamariz para que os sequestradores conseguisse chamar a atenção do pai de Allison que era um famoso cientista e que a muito estava escondido, para que então “O Rei do Mal” orquestrasse um ataque surpresa ao mundo em que Jack vivia.
Assim como em Mega Man Jack corria, saltava e atirava com suas mãos, mas diferente de Mega Man, jack lançava magias/poderes que foram sendo desenvolvidos durante o seu treinamento com Zebediah, além disso Jack era capas de usar encantos, feitiços de cura para recuperar sua vida quando essa estivesse em momentos críticos, ou ainda se transformar em algum outro ser e usar as habilidades desse para seu próprio proveito, como por exemplo, se transformar em uma espécie de pássaro e sair sobrevoando e atirando para todos os lados.
Visualmente falando o jogo era todo muito colorido, com cores fortes e bem chamativas, lembrando muito todo aquele clima circense e seus famosos mágicos, as fases do jogo eram todas muito simples e em vários momentos você tinha a sensação de que já tinha passado por cenários ou algo do tipo em outros jogos, os inimigos do jogo também não fugiam a essa regra sendo que a única coisa que fazia você achar que não tinha enfrentado determinado inimigo em algum outro jogo é o fato que esses assim como os cenários possuíam cores bem fortes o que contrastava bem com todo o ambiente do jogo.
Na parte sonora do jogo essa não trazia nada de tão maravilhosa, mesmo sendo a trilha sonora composta por “Kazuo Sawa”, e apesar de contar com boas musicas se assim podemos dizer, essas ainda não eram nada marcantes ou mesmo cativantes, e chegando em certos momentos a se tornarem um pouco cansativas, coisa essa que também podemos notar na parte de sons ambientes que com o passar do tempo começava a incomodar um pouco os sons dos tiros ou mesmo de explosões.
Durante o decorrer das fases você não iria encontrar grandes dificuldades em avançar para a próxima, as vezes em alguns lugares você poderia morrer mas com um pouco de pratica você já tinha dominado aquele lugar, mas a onde a coisa começava a dificultar era os momentos em que você tinha que derrotar os chefes de cada levels, esses eram sempre seres que ocupavam praticamente toda a tela e em alguns casos você teria que destruir um determinado lugar para só então começar a atirar e arrancar vida desse.
Totally Rad foi desenvolvido pela “Aicom” e publicado pela "Jaleco" de forma exclusiva para o Nintendo em 1990.
Vídeo Gameplay
(Dissection)