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quinta-feira, 6 de abril de 2017

Review - Rambo: First Blood Part II - Master System



Rambo: First Blood Part II - Master System

O Master System foi um videogame que eu só fui ter bastante tempo depois de seu lançamento, e quando digo bastante, pode colocar bastante tempo mesmo, já que eu só fui pegar o console através de alguma troca maluca que eu fiz na época. Durante esse tempo eu fazia muito isso de trocar um videogame por outro, ou até como já aconteceu, trocar uma bicicleta em troca de algum videogame, pois bem, mesmo só adquirindo um Mastar System muito tempo depois, eu joguei muito esse videogame na casa de amigos, era bem normal ou eu ir a casa de algum amigo jogar, ou eles virem em casa jogar algum jogo.

E um jogo que eu joguei freneticamente na casa de outros amigos, foi o bendito do Rambo: First Blood Part II de Master System, jogo esse que apesar de não ser um jogo tão longo, passávamos hora e mais horas jogando em Coop, tentando ver quem conseguia chegar mais longe no jogo, ou quem sabe até terminar, coisa essa que na época era bem difícil para nos, já que éramos bem novos, terminar qualquer jogo já era uma tarefa um pouco complicada, ainda mais quando o jogo tinha um nível de dificuldade um pouco elevada, e aliando isso a nossa falta de habilidades, era complicado.

Em Rambo: First Blood Part II, controlávamos o personagem olhando de cima para baixo, visão top down, lembrando um pouco jogos como “Ikari Warriors” e “Shock Troopers”. Mas acho que a maior dificuldade que tínhamos quando jogávamos esse jogo, ficava por conta da movimentação de nosso personagem, ele se movimentava de maneira lenta, e ainda por cima, já que na época ainda não contávamos com controles analógicos, para atirar também era outro problema, já que ou você estava atirando reto em uma das quatro direções cima, baixo, esquerda, direita, ou você estava se movimentando para baixo e para cima, tentando acertar os inimigos pelas diagonais. Situação essa que aliada à falta de habilidade dos indivíduos que estavam jogando deixava tudo bem difícil, mas como não tínhamos outra coisa, continuávamos assim mesmo.

Como disse o jogo era bem curto, você jogando ele direto sem perder vai demorar no máximo uns vinte cinco minutos para terminar, isso chutando alto. O jogo conta com sete fases, onde que em todos, mas em todas mesmo, quando você chega ao final antes de concluir essa, você tinha que enfrentar uma espécie de chefe, só que sempre era a mesma coisa, você se via parado em frente a um muro, ou portão, coisas do tipo e tinha que matar todos os inimigos e destruir o que tivesse impedindo sua passagem, sempre do mesmo jeito. A única coisa que mudava era que em cada nova fase que chegávamos antes dessa começar aparecia uma foto/desenho do Rambo fazendo alguma coisa, hora era segurando uma metralhadora, outra hora era segurando um arco e flecha, coisas do tipo.

Uma coisa que chamava a atenção nesse jogo eram os gráficos, não sei se era porque eu estava muito mais acostumado com os jogos do Nintendo 8-Bits, mas sei lá, o fato era que o Master System sempre teve uma paleta de cores bem mais alta do que seu concorrente direto, pelo menos é o que eu sempre achei. Cada cenário do jogo era bem diferente um do outro, hora você ia estar no meio da selva atirando em soltados camuflados, outros com lança chamas, com lança mísseis, enquanto que em outros momentos você ia estar no meio de uma cidade passando pelo meio de carros de policia parados e atirando em policiais com chapeis. O jogo tinha uma variedade bem grande de inimigos, e ainda por cima quando você não estava tentando matar alguém, estava tentando destruir pequenas cabanas onde encontrávamos umas espécie de reféns ou sabe se lá o que era aquilo, que poderiam te dar entre outras coisas, munição de lança mísseis até itens que matavam todos os inimigos da tela de uma só vez.

E mais uma vez, outra coisa que o Master System também conseguia se destacar era em sua parte sonora, como era bom jogar esse jogo escutando aquelas “musiquinhas”, que eram bem diferentes do que as que estávamos acostumados a ouvir no console da Nintendo. O hardware de som do console da SEGA tinha uma sonoridade única, bem característica dele, e isso conseguiu dar um clima muito bom ao jogo, onde que os desenvolvedores souberam explorara muito bem isso, dando ao jogo, boas musicas, e bons efeitos sonoros.

Rambo: First Blood Part II foi desenvolvido e publicado pela “SEGA”, e lançado para Master System em 1986, o jogo ainda ganhou uma versão para “Virtual Console” em 2008. Fato interessante é que o jogo no Japão foi lançado com o nome de “Ashura”, é tem varias diferenças da versão americana. Isso se deu porque a SEGA quando resolveu trazer o jogo para a América, conseguiu os direitos sobre o filme Rambo de mesmo nome, então essa resolveu adaptar o jogo Ashura para ser lançado como um jogo baseado no filme, e para deixar as coisa mais estranhas ainda, a SEGA só tinha o direito de usar a marca Rambo nos EUA, então quando o jogo foi ser lançado na Europa ele mudou mais uma vez de nome se tornando “Secret Command”.


Vídeo Gameplay


(Dissection)






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