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quinta-feira, 9 de março de 2017

Review - Shinrei Jusatsushi Taromaru - SEGA Saturn



Shinrei Jusatsushi Taromaru - SEGA Saturn

Shinrei Jusatsushi Taromaru ou então “Psychic Assassin Taromaru” e “Psychic Killer Taromaru”, são outros dos dois nomes que esse jogo é conhecido. Apesar de que conhecido aqui, é só um modo de dizer, já que poucos conhecem esse jogo, e motivos para isso também é o que não falta, a começar pela época em que ele foi lançado, já no final da vida do SEGA Saturn, ou então, devido a pequena base de donos do console, ou quem sabe, devido a pequena quantidade de copias lançadas oficialmente desse jogo, que foi de apenas sete mil e quintas copias, fazendo desse um dos jogos mais raros do console da SEGA.


Vários foram os motivos para que esse não se tornasse um jogo bem popular entre os donos de SEGA Saturn, mas ainda sim, o que encontramos aqui é um belo jogo todo ambientado no universo feudal Japonês. Logo de cara temos que escolher entre dois personagens, “Taromaru” um ninja todo “estiloso”, ou então, um monge, que lembra muito o visual de um personagem bem famoso, pelo menos para os que já são um pouco mais velhos como eu, estou me referindo ao lendário “LIon Man”, quem for do tempo da gloriosa e já extinta rede manchete vai saber bem de que “Tokusatsu” estou me referindo.


Pois bem, apesar de ser possível escolher entre os dois personagens eles basicamente fazem as mesmas coisas e passam pelas mesmas situações dentro do jogo, tendo apenas algumas pequenas variações em alguns de seus golpes e sequencias. O jogo conta com um sistema de combate um pouco diferente, já que os personagens que controlamos não desferem golpes, mas sim, existe uma mira que assim que ela focaliza um determinado inimigo temos que ou atacar com uma espécie de raio de ataque que quando concentrado ataque mais de um inimigo ao mesmo tempo, ou então, podemos usar um outro raio, só que esse ao invés de atacar o inimigo vai tentar possuir esse e deixar ao seu controle, coisa essa que no final acaba por se tornar bem inútil, já que você não tem completo controle sobre os inimigos possuídos, e a inteligência artificial do jogo nesse momento consegue ser ainda pior, fazendo com que você perda muito mais tempo e vida do que qualquer outra coisa, o esquema mesmo é atacar pra matar.


Uma coisa que chama muito a atenção no jogo são os cenários, todos são muito bonitos e com vários detalhes bem interessantes. Fora o fato que esses cenários fazem uma espécie de transição tridimensional bem legal, sendo que em vários momentos você vai presenciar esses cenários fazendo uma espécie de rotação para mudar de ambiente, e tudo de forma bem natural. Os cenários ainda são todos ligados de forma ininterrupta, então assim que você derrota um chefe, esse já vai abrir caminho para que você continue em sua jornada sem que ação pare por um segundo sequer.


A parte sonora do jogo também é muito boa, e já que o jogo não para pra mudar de fases, assim que você derrota um chefe a musica já troca instantaneamente para uma nova musica feita para o novo cenário que seu personagem tem que desbravar. E apesar de parecer um pouco difícil no inicio, a dificuldade aqui pode ser considerada moderada, já que seu personagem conta com uma barra de vida bem grande e que ainda por cima diminui de forma bem lenta mesmo com os diversos ataques que você possa vir a sofrer. E lógico, já que estamos falando de um jogo lançado para a geração de videogames que tinham sempre que vir com cenas introdutórias lindíssimas para a época, aqui não poderia ser diferente, com cenas introdutórias e de ações frenéticas.


Dizem as línguas que esse jogo inicialmente foi produzido para ser lançado para os Arcades, mas que no final resolveram mudar o foco do projeto e lançar para o console da SEGA. E muitos ainda dizem que o jogo tem todo essa “pegada” frenética por ser um jogo inspirado em jogos como “Alien Soldier” ou mesmo “Gunstar Heroes”, já que um dos integrantes do time de desenvolvimento do jogo “Hiroshi Iuchi” fez parte da “Treasure Games”.


Shinrei Jusatsushi Taromaru foi desenvolvido e distribuído pela “Time Warner Interactive” para SEGA Saturn e publicado no ano de 1997. O jogo é tido como um dos jogos obrigatórios do SEGA Saturn, por todos aqueles que tiveram o prazer de conhecer. E como mencionei no começo, já que somente 7.500 copias foram produzidas desse jogo, esse é um dos jogos mais raros e caros do console para se obter hoje em dia.


Vídeo Gameplay


(Dissection)





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