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quinta-feira, 8 de setembro de 2016

Review - Nightmare Circus - Mega Drive



Nightmare Circus - Mega Drive

Acho que qualquer um ao parar para pensar em um possível jogo com uma temática circense, ou apenas usando algo do tipo como pano de fundo para um jogo, deve com muita certeza imaginar um jogo alegre, colorido, bem descontraído. E mesmo que esses pensamentos ainda fiquem distante do tradicional, acho que ainda sim não chegaria perto do que vemos em “Nightmare Circus”.

A historia do jogo conta que existia um Circo que foi montando no deserto do Arizona, mas no dia de sua inauguração esse pegou fogo matando varias pessoas, com o passar do tempo descobriu que esse incêndio foi um ato criminoso causado por um dos funcionários do Circo, que queria com isso faturar muito com a apólice de seguro que esse tinha feito para o Circo. Com isso o funcionário do Circo é condenado a morte, mas antes de ser executado esse amaldiçoa o lugar dizendo que o lugar seria sempre atormentando pelas almas daqueles que perderam a vida ali.

Muitos tempo depois “Raven” um índio nativo Américo, que perdeu alguns parentes no incêndio vai até o lugar para investigar, após noticias de que coisas estranhas estavam acontecendo por lá, mas ao chegar lá esse descobre que ao anoitecer em dias chuvosos uma aparição do Circo completamente destruído aparecia e assim começa sua busca.

E antes mesmo de iniciar o jogo, ainda no menu de opções já somos surpreendidos com algumas opções bem interessantes e que não são vistas com muita frequência não só no Mega Drive como em outros videogames da época, que eram as opções de se jogar o jogo alem de single player, em cooperativo afim de terminar o jogo em parceria, um modo competitivo, onde um jogaria com o índio e o outro assumiria o controle dos inimigos das fases tentando atrapalhar o índio, e ainda um modo batalha, onde o jogo praticamente se tornava um jogo de luta de um contra um.

Opções essas que já poderiam tornar esse um grande jogo, mas ai você começava o jogo, e logo percebia que você logo ali no inicio já poderia andar para qualquer lugar para escolher a fase que você ia começar, e quando você entrava nessas fases, era um deus nos acudas, primeiro porque você não tinha noção do que você tinha que fazer em cada fase para conseguir progredir no jogo, e segundo porque a dificuldade do jogo era muito alta.

Dificuldade essa que se dava justamente pelos controles do jogo que era muito sensíveis, um simples encostar no direcional já fazia seu personagem praticamente atravessar o cenário correndo, e para piorar, o jogo ainda contava com comandos semelhantes aos de jogos de luta, onde cada botão do controle era um golpe, soco fraco e forte, chute fraco e forte e ainda uma defesa, mas já que tudo era tão sensível você não conseguia acertar seus inimigos no tempo certo, você ou ficava chutando e socando no vento, ou ficava apanhando dos inimigos.

Era tudo bem frustrante para não dizer irritante de tão chato que isso podia se tornar, e mesmo o jogo contando com uma trilha sonora muito boa, e com efeitos sonoros bem trabalhados, era bem chato você ficar trocando de um cenário para o outro sem saber praticamente nada do que era pra ser feito, e pior, tendo que ficar ali apanhando e perdendo dos seus inimigos.

E já que falei dos cenários esses também eram bem feitos, alias, o jogo tinha um visual até que bem bonito, seu personagem era bem feito, os inimigos do jogo também eram bem desenhados, mas tudo ficou bem comprometido pela completa bagunça que era os controles e sua completa falta de direção, sem saber o que fazer para avançar dentro do jogo.

Mas ai vem a pergunta, como é que me lançam um jogo desses, jogo que mais parece um jogo inacabado, simples, porque aparentemente ele estava inacabado e foi por isso que a SEGA nunca lanço esse jogo para o Mega Drive, mas sim a Tec Toy, que comprou os direitos do jogo arrumou algumas coisas dentro do jogo para ele se tornar jogável e o lançou aqui no Brasil. Já que a historia conta que esse seria um jogo pensando e produzido para extrair ao máximo do poder do Mega Drive, e competir com jogos do nível de Donkey Kong Country, mas ao verem que esse não conseguiu atingir tal objetivo decidiram deixa de lado e nunca o terminando, e só lançando ele anos depois no SEGA Chanel no EUA, e foi ai que a Tec Toy viu uma grande oportunidade, adquiriu os direitos e lançou o cartucho dessa beleza aqui no Brasil sil sil.

Nightmare Circus foi desenvolvido pela “Funcom” e publico pela “Tec Toy” para Mega Drive em 1996 apenas no Brasil. O jogo também teve uma versão digital lançada nos EUA no sistema “SEGA Chanel”.


Vídeo Gameplay


(Dissection)