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quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Review - Soviet Strike - Playstation



Soviet Strike – Playstation

Uma serie que se não era assim tão conhecida pelo grande publico, mas que ainda sim conseguiu se consolidar e construir uma boa base de fãs nos 16-bits foi a serie “Strike”, e mesmo que muitos não conheçam ou ainda possam achar que os jogos da serie não fora assim grande coisa, essa sim foi uma serie que conseguiu nascer e ainda criar uma boa base de seguidores na geração dos 16-bits.

E nada mais obvio que assim que começávamos a adentrar a nova geração dos 32-bits uma sequencia começasse a ser produzida, e essa não perdera tempo e já estava sendo desenvolvida, um novo jogo da serie com o nome (provisório) até então de “32-bits Strike” para o “3DO” já estava a caminho, mas com o passar do tempo e com a morte anunciado do console o projeto teve que migrar para uma nova plataforma, onde que com isso se perdesse praticamente 2 anos para que o mundo pudesse conhecer um novo jogo da serie Strike.

“Soviet Strike” já desembarcou na geração 32-bits chamando a atenção, ou melhor, fazendo uso de algo que foi muito usado nessa geração por vários outros jogos, que era a introdução de pequenos filmes durante o gameplay, cenas essas que hoje já não parecem ser grandes coisas mas que para a época era algo de explodir cabeças, e que em Soviet Strike vieram e se encaixaram muito bem com todo aquele clima militar do jogo, fora o fato ou como queiram “curiosidade” que todas essas cenas que assistíamos durante o decorrer do jogo foram interpretadas pelos próprios membros da equipe de produção do jogo, fato esse que também não era muito difícil de se encontrar em outros jogos que possuíam esse tipo de coisa no jogo.

O jogo se passa após o fim da “União Soviética” onde que o ex-presidente da “KGB” “Uri Vatsiznov”, conhecido também pela alcunha de “Shadowman” tenta reconquistar territórios, ou mesmo criar um novo regime enviando suas forças militares para vários pontos estratégicos da antiga "URSS", para estabelecer novas bases militares e com isso ter domínio sobre a região gerando novamente o terror de uma “Guerra nuclear”.

Nosso objetivo no jogo é pilotar um Helicóptero “Apache” durante cinco longas missões, coisa essa que não é nada fácil, já que mesmo para quem já estava acostumado com a serie no inicio sente um pouco de dificuldade em conseguir controlar um Helicóptero por todo aquele vasto mundo visualizado quase que de forma isométrica, mas agora fazendo uso de cenários 3D e com uma maior agilidade por parte de nosso Helicóptero, fato essa que também aumentou nossa impressão sobre os combates os tornando mais intensos e frenéticos.

Os cenários do jogo são incríveis, além de serem lugares bem amplos para você explorar, você vai contar com mudanças de vegetações, onde que você pode estar a percorrer um lugar com vegetação rasteira e logo começar a adentrar uma floresta fechada, ou ainda estar sobrevoado pelas planícies e logo se ver passando por montanhas que você nem se quer imaginava que estavam ali, ou então simplesmente começar a sobrevoar rios e mares, tudo de uma forma muito bem feita e fazendo uso de gráficos que para época eram de bom tamanho.

Diferentemente dos jogos anteriores da serie, agora durante o jogo você tinha uma trilha sonora que lhe acompanhava durante todo o decorrer das missões e isso aumentava ainda mais a imersão no jogo, já que além de você antes de cada missão ter assistido a um vídeo que te tentava passar quase que de forma frenética a situação de cada missão, você ainda entraria em cada missão com um tema sonoro que embalava sua jornada.

Como era de praxe o jogo não era assim tão fácil, ainda mais para quem estava iniciando, você em posse de seu Helicóptero tinha ao seu dispor metralhadoras, essas como sempre em toda a serie com munição infinita, mas com baixíssimo poder de destruição, e ainda poderia contar com misseis de médio alcance e misseis de longo alcance mas esses com quantidade limitada de balas, mas que poderiam ser recarregados ao longo de cada partida conforme você fosse localizando no mapa as caixas de munição para recarrega-los.

As missões em cada uma das cinco fases além de resgatar reféns diversos espalhados por todos os cantos de cada mapa, giravam em destruir baterias ante aéreas, destruir comboios de carros e caminhões, interceptar e surpreender inimigos em suas instalações militares, todas essas coisas que já vimos em todos os outros jogos da series, mas que ainda sim colocadas aqui de forma tão bem pensada e por que não criativas que você não se sentia fazendo algo que já tinha feito antes, mas sim sempre com aquele pensamento de que estava fazendo algo único, algo tão bem feito que não te deixava ficar enjoado do jogo mesmo que você já estivesse jogando esse por um bom tempo, já que aqui durante cada campanha você só poderia morrer três vezes caso contrario você teria que recomeçar a missão desde o inicio.

Soviet Strike foi desenvolvido e publicado pela “Electronic Arts” entre os anos de 1996 e 1997, para “Playstation” e “SEGA Saturn”, o jogo foi muito bem elogiado pela critica, muitos ressaltavam o quão bom era a qualidade gráficas, alguns chegando a dizer que eram quase foto realistas, outros ainda ressaltavam a qualidade e interpretação dos atores nas cenas durante o jogo, dizendo que era raro ver algo tão bem feito nesse tipo de vídeo.


Vídeo Gameplay




(Dissection)