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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Review - Osman - Arcade



Osman - Arcade

Alguns estilos/gêneros de jogos sempre ficaram conhecidos por serem mais fáceis de serem encontrando nos consoles, exemplo, jogos de RPGs você nunca iria pensar em procurar um jogo desse estilo em Arcades, porque você já sabia que muito provavelmente não iria encontrar. Muito pelo fato de se tornar uma tarefa um pouco complicada de terminar, chegar ao final de um jogo que provavelmente iria dura horas.

Mais nem por isso deixaram de existir as exceções, jogos que mesmo não sendo muito apropriados para os Arcades e ainda sim eram lançados para tal plataforma. E é o caso do jogo Osman que mesmo já existindo alguns outros jogos do mesmo gênero para os Arcades, ainda sim não era muito normal de se ver algo parecido para tal plataforma.

Osman ou Cannon Dancer como é chamado no Japão, chama a atenção logo de cara com seus belos gráficos com cores fortes e vibrantes, outra característica positiva do jogo é sua jogabilidade, essa é bem fácil e muito responsiva, você vai conseguir fazer qualquer movimente que desejar sem nenhuma dificuldade o que ajuda bastante durante o gameplay.

O jogo também se destaca por sua semelhança com o jogo Strider, e essa não é mera coincidência, já que o jogo foi produzido por alguns ex-funcionários da Capcom, entre eles Kouichi Yotsui, funcionários esses que trabalharam no desenvolvimento do primeiro jogo da serie Strider, e desenvolveram o jogo Osman como se fosse um sucessor não oficial da franquia.

A historia do jogo se passa no final do século 21 onde o mundo todo é governado por um único governo, mas com o passar do tempo aparece uma nova ameaça denominada Abdullah the Slaver, que vem para causar medo e terror em toda a população terrestre, que vai aos poucos abandonando as atividades econômicas que eram a base da sustentação politica governamental. Já prevendo o pior um tal diretor Jack Layzon resolve chamar um assassino solitário que tinha domínio de uma Arte Secreta, um estilo de luta único que poderia colocar um fim em todo esse caos e restabelecer a ordem.

Kirin é um jovem do Oriente Médio que luta sem auxílios de armas, ao invés disso ele sai desferindo todos os tipos de golpes possíveis e inimagináveis durante o seu caminho. Caminho esse que se situa em um cenário Árabe todo ao estilo Cyberpunk, onde vamos encontrar desde desertos e superfícies rochosas até lugares no meio do mares onde você só terá auxilio de uma espécie de plancha para se apoiar.

A trilha sonora do jogo também é bem interessante essa não tem aquela velocidade e agitação para tentar deixar você ainda mais empolgado, aqui a trilha sonora tem um ar bem calmo e sossegado, fazendo com que você fique até que em certo ponto relaxado, só saindo um pouco desse ritmo quando encontramos os chefes, pois nessa hora a musica muda completamente e se torna uma musica rápida e vibrante, e que em certo ponto até que bem marcante já que essa fica na sua cabeça por um bom tempo.

A dificuldade do jogo é meio que gradativa, você vai encontrar dificuldades com o passar do tempo, ainda mais se você não se acostumar rapidamente com as mecânicas do jogo, mecânicas essa que não são muito complexas mas que requerem que você aprenda a usar de forma correta e rápida todas elas já que o jogo não é muito longo, onde que em pouco mais de 30 minutos você consegue terminar o jogo.

Osman foi lançado em 1996 somente para os Arcades e desenvolvido pela Mitchell Corp. e tinha como designer o já mencionado Kouichi Yotsui que é creditado no jogo como Isuke.



Vídeo Gameplay




(Dissection)




Episodio do podcast onde o jogo foi um dos jogos comentados:
Neo Player - 029 - Exclusivos de Arcade